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Educador do RS 25/11/2016

Patrícia Rehder Galvão

Então...

Educador que sonhou ser funcionário público para o público educar

Hoje se vê em uma profissão, com função que nunca sonhou prestar:

SACO DE PANCADA como profissão e a tortuosa função de apanhar!

Ser saco para mesma população que um dia sonhaste em educar.

 

Convive com colegas desesperados

(alguns chegam ao ápice de falar em se matar),

Parte integrante do país que concorre ao prêmio de pior estrutura escolar.

Prestes a medalha de ouro de país que mais maltrata e mal paga educador.

 

Não satisfeitos, os que um dia sonhaste em educa, agora te marcam.

Marcados como os marcados na Alemanha dos anos 30

Ministro da (des)educação te marcando como privilegiado e afirmando “assim não vai ficar”.

“Jornalista” te marcando como vagabundo, doutrinando milhares para te odiar.

Prefeito concordando e reafirmando “vagabundos que não trabalham”.

Ex governador, te marcando como incapaz de cumprir tua função de ensinar.

“Pessoas” dando prêmio em dinheiro para quem te marcar, se tu ousar trabalhar!

 

Prestes a iniciar teu final de semana pensando:

Falta um mês para ver o choro do natal, ano novo, já que o 13° não vão te pagar.

Porque moras nesse Estado? de uma quadrilha de foras da lei que assumiram para reinar.

Com súditos, que sonhastes em educar, te atacando e apedrejando se tenta te salvar.

Todo o ódio te jogam, sem nem mesmo pegar folego, pelo simples prazer de te maltratar!

 

O súdito protege o estado de coisas

Que anistia bandido rico, ao custo de teus olhos não pararem de lacrimejar.

O público/súdito, aqueles que sonhastes em educar, só te aceita de joelhos!

Aprenderam a viver de joelhos e de joelhos querem ter o prazer, mórbido, de querer ver você ficar!

 

Alguns colegas tombarão, não me parece o caminho, mas entendo toda a pressão.

Cada humano com suas coragens e seus medos

(pra não mencionar todos os outros problemas que temos).

Como educadores sabemos o resultado de simplesmente permitirmos o crime acontecer.

Sugiro que não! Sugestão que só faço graças a um educador, que conseguiu realizar seu sonho de educar.

Ensinou-me, e compartilho, “ser humano não nasce para se ajoelhar!”

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